Falaremos agora de ARTE: Encontre algumas Biografias de artistas de arte contemporânea na America Latina. Essas pesquisas foram iniciadas juntamente com o Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em Curitiba.
Começo falando de Tomas Joaquim Abal.
Tomas
Joaquim Abal, nasceu dia 22 de março de 1922, em General Pico, província de La
Pampa, Argentina.
Autodidata,
exerceu o cargo de diretor de arte em publicidade na cidade de Buenos Aires por
30 anos.
Pintou
durante 30 anos, mantendo suas obras em anonimato durante esse período, somente
em 1971 levou a mostra ao público em uma mostra individual na galera Van Riel,
em Buenos Aires.
Transmitia
uma busca de luz em todos os seus quadros, o objetivo é a luz conseguida com
diferenças quase infinitesimais de tons, onde um tom passa para o outro tom, é
que produzem retas. O movimento, o efeito cinético e caleidoscópio vêm como um
agregado, um subproduto final da obra.
Utilização
de pincéis especiais e não havia aplicação do tira-linhas e somente tinta
acrílica para uma secagem mais rápida, um estilo de pintura geométrico-cinética,
cada quadro tem sua dificuldade própria, perfeição técnica oriunda do surrealismo
com detalhes nitidamente engajados no hiper-realismo, este obcecado pela
humanização da geometria em termos de comunicação sensorial visível, que
instauram a ilusão de ótica a partir de equações rigorosamente programadas para
a obtenção de efeitos mágicos.
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Pintor, sendo um dos representantes do op-art Argentina, responde com novo
tempo de magia aos apelos da era da máquina. Numa bem feita graduação da linha
e da luz, com um rigoroso grafismo e figuração não gratuita, ele exprime outra
personalidade madura e um sólido currículo. Com obras espalhadas por acervos
oficiais e particulares na Argentina, Brasil, EUA, França, Holanda, Itália e
Venezuela. Abal embora pintando a 30 anos, somente a partir de 1971 decide
mostrar ao público o resultado de suas intensas pesquisas formais e
colorísticas. Nas formas geométricas há um encontro de luz e movimento,
vibrações cromáticas com a qual busca a troca com o expectador. Para Rafael
Saquirru, numa época em que custa manter a serenidade, a arte de Tomas Abal nos
recorda que se pode ser forte sem necessidade de ser violento.
(Museu
de Arte Contemporânea do Paraná – 1973 )
(...) Representa um artista que
reputo entre os mais representativos da América do Sul dedicado a uma tendência
ainda considerada nos limites da pintura, se não marginal, até pouco tempo atrás implicada no
figurativo.
Abstracionismo e geometrismo
não alcançaram as posições de um certo peso, talvez pela avalanche de
participantes de um modo reservado somente e criadores autênticos. (Doutro lado
se vamos refazer a história das maneiras, desde o impressionismo até o
expressionismo e outros ismos menores e ocasionais, veremos que a praga da
qualidade sempre mortificou a qualidade, isto é os inventores.
O caso de Abal é, no
Geometrismo, caso isolado. Ingressa, coo seguidor do conceito
de Platão por vocação após um longo tirocínio de desenhista e de gráfico.
Encontra logo fartura de elementos e combinações, espontaneamente (de
passagem: não os transpõe no ‘’comercial’’ de Vasarely) ordenando pinturas
pensadas e substanciadas de diretrizes singulares, isto é inspiradas e não
mecanizadas.
(P. M. Bardi, Diretor do Museu
de Arte de São Paulo)
Todo quadro é em princípio, uma
imagem. A imaginativa, ou seja, a
potência.
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Conheça as Exposições:
Exposições realizadas
individuais e coletivas:
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ü 1971
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Galeria Oca-Morganti
10/agosto/1971– 20h00min
(Porto Alegre – Rs- Brasil)
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Galeria Van Riel
10/março/1971– 19h00min
(Buenos Aires- Argentina)
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Exposição
Internacional Conforto Humano Outubro/ 1971
(Buenos Aires – Argentina)
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ü 1972
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Galeria
Rio da Prata
Março/1972
(Mar del Prata - Argentina)
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Galeria
del Mar
16/Fevereiro/1972 – 20h30min
(Mar del Plata)
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Biblioteca
‘’ José M. Estrada’’
Agosto/ 1972
(Gral. Pico – La Pampa)
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Galeria Atica
Outubro – 1972
(Olivos)
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Salão
Dorée
Março/1972
(Mar del Prata – Argentina – Hotel Hermitage)
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Galeria
‘’H’’
Maio/1972
(Bueno Aires)
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Ateneu
Cultural Mitre
Junho/1972
(Estación Retiro – Buenos Aires- Argentina)
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Salomé Gallery
Dezembro/1972
(New Orleans – E.E.U.U.)
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ü 1973
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Portal Galeria de Arte
17/Maio/1973
(São Paulo – Brasil)
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Galeria Legard
29/Agosto/1973
Seis expressões de arte
(Buenos Aires)
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Galeria Guignard
18/Outubro/1973
(Buenos Aires – Hotel Plaza São Rafael)
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Living
Art
Abril/1973
(Buenos Aires – Argentina)
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Wildenstein
1973
(Buenos Aires- Argentina)
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Museu de Arte Moderna
1973
(Buenos Aires –
Argentina)
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ü 1974
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Galeria
Portal
1974
(São Paulo –
Brasil)
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Galeria
El Sol
17/
Julho/1974 – 19:00 horas
(Tapices –
Buenos Aires)
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Galeria
Lagard
12/Agosto/1974
(Buenos
Aires)
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Galeria
América
1974
(Buenos
Aires)
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Revista ‘’Lira’’ nº 219/21; Gazette Des Beaux- Arts
Fevereiro –
1994
(Paris –
França)
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Galeria Intercontinental
08/Outubro/1974 – 21h00min
(Ipanema – Rio de Janeiro – Brasil)
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ü 1975
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Galeria
Guignard
30/Abril/1975 – 21h00min
(Porto Alegre – Rs – Hotel Plaza São
Rafael)
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Galeria
de Arte Kubinstein
21/fevereiro/1975
(Mar del Plata)
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Graciosa Country Club (Campeonato de Golfe e Tênis)
26/ Março/1975
(Curitiba – Brasil)
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ü 1979
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Galeria
Studius
27/Abril/1979
(Porto Alegre
– Brasil)
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Galeria
de Arte do Hotel Embaixador
22/Maio/1979
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Galeria Guignard
30/Abril/1979
(Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil – Hotel Plaza
São Rafael)
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Referências:
Folha de São
Paulo, 14/05/73;Caderno de Sábado 31/05/75; Folha de São Paulo 17/05/73; Gazeta
do Povo 24/04/79; Correio do Povo 22/05/79; Correio do Povo 29/04/79; Correio
do Povo 29/04/75; Gazeta do Povo 03/03/75; Panfletos das exposições entre 1971
a 1979 oriundo do Brasil e Buenos Aires; Carta com dados manuscrita pelo Tomas
Abal em 18/agosto/1975 – Porto Alegre- Rs- Brasil, direcionada ao diretor
Fernando Velloso do Museu de Arte Contemporânea do Paraná
*Ultimo acesso as informações pesquisadas dia
26 de abril de 2012 – Caroline Vassão da Veiga *