Apressa-te a viver num lampejo flamejante, esquecido a sombra de um desconhecido.
Do orvalho das quedas, trovar pela manhã blasfêmias em Haikai das memórias esquecidas, tocadas em Dó pelos sonetos acordes que em Ré deleitaram-se sobre a mesa do bar, d´onde resplandecia tão cedo a claridade.
A vida tecida nas gotas de chuva entre quedas d'orvalho nascente, fez-se a melodia que pairava no ar, decrescente minuciar das chaves dentre os dedos, do abrir e fechar das portas, o murmúrio semântico das ruas silenciosas que ouviam por vez mais o saudosismo de um homem sustenido pelo instante, em Mi.
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